Este documento aborda as possibilidades abertas pela 5G na área das Redes de Segurança Pública, ou seja, nas redes de comunicação destinadas às autoridades, polícia, protecção civil, bombeiros, infra-estruturas críticas, e a todos os envolvidos em actividades de emergência e segurança. É apresentada a evolução dos terminais e serviços, até aos novos elementos de desgaste; os serviços associados são também abordados, até às realidades aumentadas e virtuais, bio-métricas e monitorização de sinais vitais do corpo, bem como uma melhor precisão de localização. Os aspectos técnicos são abordados numa perspectiva geral, nomeadamente a métrica de implementação de serviços-chave (taxas de dados, latência, fiabilidade e capacidade de conectividade), interface rádio (maior flexibilidade e eficiência dos 4G) e características de rede (virtualização/slicing de redes e arquitecturas de nuvem/edge). As oportunidades e desafios na implementação de 5G especificamente para Redes de Segurança Pública são muitos, os primeiros englobando a utilização de redes comerciais e o salto das actuais redes baseadas em 2G para as 5G, enquanto que os segundos incluem escassez de espectro, implementação das características necessárias e problemas de segurança. Ainda assim, as possibilidades que são abertas por 5G para as Redes de Segurança Pública são infinitas e ninguém pode dar-se ao luxo de ficar de fora.
