Em torno do Art. 6.º da Lei das ações encobertas

por João Gíria
Palavras chave:
ações encobertas homens de confiança investigação criminal responsabilidade penal undercover actions confidence men criminal investigation criminal responsibility acciones encubiertas hombres de confianza investigación penal responsabilidad penal
O autor faz uma análise sobre a isenção de responsabilidade penal do agente infiltrado nas ações encobertas. Para tal, aprecia o regime legal deste meio de obtenção de prova, evidenciando a sua excecionalidade face à necessidade de recolha de meios de prova. Na análise à Lei 101/2001, de 25 de agosto, é feita uma distinção entre as figuras do agente infiltrado, encoberto e provocador para que seja possível entender quais destas pode atuar nas ações encobertas. Por fim, questiona-se a esfera de aplicação da isenção jurídico-penal do agente infiltrado. Verifica-se quais os pressupostos de isenção de responsabilidade e os limites inerentes a tal condição. The author analyses the exemption of the undercover agent from criminal liability in undercover actions. To this end, the legal regime of this means of obtaining evidence is analysed, highlighting its exceptionality in view of the need to collect evidence. In the analysis of Law 101/2001, of 25 August, a distinction is made between the figures of the undercover agent, the undercover agent and the agent provocateur so that it is possible to understand which of these may act in undercover actions. Finally, it is questioned the sphere of application of the legal-penal exemption of the undercover agent. It is verified what are the assumptions of exemption from liability and the limits inherent to such condition. El autor analiza la exención de responsabilidad penal del agente encubierto en las actuaciones encubiertas. Para ello, se analiza el régimen jurídico de este medio de obtención de pruebas, destacando su excepcionalidad ante la necesidad de recabar pruebas. En el análisis de la Ley 101/2001, de 25 de agosto, se distingue entre las figuras del agente encubierto, el agente infiltrado y el agente provocador, de forma que se pueda entender cuál de ellas puede actuar en acciones encubiertas. Finalmente, se cuestiona el ámbito de aplicación de la exención jurídico-penal del agente encubierto. Se verifica cuáles son los supuestos de exención de responsabilidad y los límites inherentes a tal condición.

O autor faz uma análise sobre a isenção de responsabilidade penal do agente infiltrado nas ações encobertas. Para tal, aprecia o regime legal deste meio de obtenção de prova, evidenciando a sua excecionalidade face à necessidade de recolha de meios de prova. Na análise à Lei 101/2001, de 25 de agosto, é feita uma distinção entre as figuras do agente infiltrado, encoberto e provocador para que seja possível entender quais destas pode atuar nas ações encobertas. Por fim, questiona-se a esfera de aplicação da isenção jurídico-penal do agente infiltrado. Verifica-se quais os pressupostos de isenção de responsabilidade e os limites inerentes a tal condição.
The author analyses the exemption of the undercover agent from criminal liability in undercover actions. To this end, the legal regime of this means of obtaining evidence is analysed, highlighting its exceptionality in view of the need to collect evidence. In the analysis of Law 101/2001, of 25 August, a distinction is made between the figures of the undercover agent, the undercover agent and the agent provocateur so that it is possible to understand which of these may act in undercover actions. Finally, it is questioned the sphere of application of the legal-penal exemption of the undercover agent. It is verified what are the assumptions of exemption from liability and the limits inherent to such condition.
El autor analiza la exención de responsabilidad penal del agente encubierto en las actuaciones encubiertas. Para ello, se analiza el régimen jurídico de este medio de obtención de pruebas, destacando su excepcionalidad ante la necesidad de recabar pruebas. En el análisis de la Ley 101/2001, de 25 de agosto, se distingue entre las figuras del agente encubierto, el agente infiltrado y el agente provocador, de forma que se pueda entender cuál de ellas puede actuar en acciones encubiertas. Finalmente, se cuestiona el ámbito de aplicación de la exención jurídico-penal del agente encubierto. Se verifica cuáles son los supuestos de exención de responsabilidad y los límites inherentes a tal condición.