A problemática da mobilidade humana é um tema coevo e que merece a mais cuidada atenção da comunidade internacional, sobretudo devido à volatilidade da perceção do fenómeno pela sociedade global, profundamente digitalizada e galvanizada. Evidenciando a preeminência de Trump na politização infodémica da migração internacional, refletimos analiticamente sobre a volubilidade humana numa América polarizada e egoísta, cerrada sob si mesma e envolta em medidas anti-imigração, desumanizantes e preconceituosas, em desdém pelas necessidades humanitárias dos migrantes mais desfavorecidos. Paradoxalmente, a híper securitização das fronteiras favoreceu o aumento da procura por rotas transfronteiriças clandestinas, controladas pelo crime organizado transnacional, subjugando uma parte substancial dos fluxos migratórios internacionais ao seu jugo. Em contraciclo, circunscrevemos a premência de uma nova abordagem colaborativa, holística e humanista pelo constructo internacional, unificado em torno da regulação homogénea e segura dos fluxos das pessoas em movimento (Commission on Human Security, 2003) e na plena valorização dos Direitos Humanos, por via de uma compreensão congruente da mobilidade humana, informada por factos, pela ciência e pela ética.
The problematic of human mobility is a coeval issue that deserves the most careful attention from the international community, especially given the volatility of the phenomenon’s perception by the deeply digitalised and galvanised global society. Evidencing Trump’s pre- -eminence in the infodemic politicisation of international migration, we reflect analytically on human volubility in a polarised and selfish America, closed in on itself and shrouded in anti-immigration, dehumanising and prejudiced measures, in disdain for the humanitarian needs of the most disadvantaged migrants. Paradoxically, the hyper-securitisation of borders has favoured the increase of the demand for clandestine cross- -border routes, controlled by transnational organised crime, subjugating a substantial part of the international migratory flows to its yoke. In counter-cycle, we circumscribe the urgency of a new collaborative, holistic and humanist approach by the international construct, unified around the homogeneous and secure regulation of the flows of people on the move (Commission on Human Security, 2003) and in the full valorisation of Human Rights, through a congruent understanding of human mobility, informed by facts, science, and ethics.
La problemática de la movilidad humana es una cuestión coetánea que merece la máxima atención por parte de la comunidad internacional, sobre todo teniendo en cuenta la volatilidad de la percepción del fenómeno por parte de la sociedad global, profundamente digitalizada y galvanizada. Evidenciando la preeminencia de Trump en la politización infodémica de las migraciones internacionales, reflexionamos analíticamente sobre la volubilidad humana en una América polarizada y egoísta, encerrada en sí misma y envuelta en medidas antiinmigratorias, deshumanizadoras y prejuiciosas, en el desprecio a las necesidades humanitarias de los migrantes más desfavorecidos. Paradójicamente, la hipersecuritización de las fronteras ha favorecido el aumento de la demanda de rutas transfronterizas clandestinas, controladas por el crimen organizado transnacional, sometiendo a su yugo una parte sustancial de los flujos migratorios internacionales. En contra ciclo, circunscribimos la urgencia de un nuevo enfoque colaborativo, holístico y humanista por el constructo internacional, unificado en torno a la regulación homogénea y segura de los flujos de personas en movimiento (Commission on Human Security, 2003) y en la plena valorización de los Derechos Humanos, a través de una comprensión congruente de la movilidad humana, informada por los hechos, la ciencia y la ética.
Versão original
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Roberto Narciso Andrade Fernandes e Paulo Machado
Eurico Gomes Dias
Roberto Narciso Andrade Fernandes
Paulo Valente Gomes
Luis M. Correia
Joaquim M. da Cunha Viana
Mário Marques da Silva e Héctor Orrillo
Sónia M. A. Morgado e Sérgio Felgueiras
Anita Hazenberg
Luís Miguel Faria de Almeida
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