O presente ensaio procura delinear uma alternativa interpretativa a críticas fatalistas sobre o Estado e o policiamento contemporâneo pós-colonial em países africanos. Partimos de uma pesquisa realizada junto tanto de alunos cooperantes em formação como de oficiais de polícia africanos formados em Portugal, especificamente no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). Defendemos a ideia de que discursos normativos e reformistas tendem a ser performados por alunos e ex-alunos que obtêm uma formação superior de longa duração que os agrega em comunidades de saber. Os efeitos práticos desta formação individual na condução do policiamento local não são de forma alguma evidentes. Porém, o que a pesquisa indica é que a abertura de avenidas de possibilidades intermédias na mudança de leis, políticas e técnicas policiais não deve ser desprezada.
This essay seeks to outline an interpretive alternative to a fatalistic view of the post-colonial state and policing in African countries. We start from a survey conducted with cooperative African students and officials both trained in Portugal, specifically at the Higher Institute of Police Sciences and Homeland Security (Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna). We defend the idea that normative discourses and reformers tend to be performed by the students and alumni in their long-term higher education in Portugal, which allow them to be part of communities of knowing. Certainly the practical effects of this individual training in the driving of the local policing are in no way evident. But what the research indicates is that the opening of intermediate possibilities in changing laws, policies and police techniques should not be neglected.
Versão original
Versão original
Manuel Monteiro Guedes Valente
Manuel Monteiro Guedes Valente
Sara Araújo
Susana Durão e Joana Oliveira
Susana Durão e Daniel Seabra Lopes
Cristina Udelsmann Rodrigues
Joana Oliveira
Paula Poncioni
Ivone Freire Costa, Íris Gomes dos Santos e Anderson Souza da Silva
Célio Jacinto Santos
Guilherme Cunha Werner
Manuel Monteiro Guedes Valente
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